segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
Matéria na TV Câmara
Projeto ao qual o professor Renato coordenou, pelo projeto Ponto de Cultura e Clube Escola.
Entrevista "Aonde é o Rolê"
Entrevista para o coletivo Parabrisa, onde entrevista Mestre Tigrão e o Professor Renato.
Oficinas de capoeira na NAVE
As oficinas no projeto NAVE tiveram inicio em Agosto de 2018,
A criançada da favela Jerusalém fizeram a primeira oficina de capoeira no espaço do CDHEP.
Foi falado sobre a história da capoeira e sua trajetória de crime a patrimônio cultural.
A criançada mostrou bastante balanço e molejo.
Cada um com sua habilidade, olha essa flexibilidade do nosso pequeno Antônio.
Cada dia que passa a criançada desenvolve mais e mais.
Aprender as cantigas de roda, sobre história do nosso povo.
Cine Consciência
No dia 20 de Novembro, aconteceu no Centro Cultural Grajaú o Cine Consciência, organizado pelo professor renato, que projetou o filme "Quilombo" de Cacá Diegues.
O filme relata a história do líder guerreiro Zumbi dos Palmares, que foi morto no dia 20 de Novembro.
Capoeira no SESC Campo Limpo
No dia 8 de Julho de 2017, aconteceu o evento "encontro de Mestres e mestras" no SESC Campo Limpo,
A convite do Tiago da Agência Solano Trindade, a criançada da capoeira da Vila Fundão, junto com a turma da Corrente Libertadora realizaram a atividade no SESC.
Professor Renato no berimbau ao lado de Zinho Trindade, junto com Mestre Tigrão e Aderbal.
que na sequencia fez a atividade de maculelê com o público ali presente,
Aniversário do ECA
No dia 6 de Julho de 2017, aconteceu a comemoração do aniversário de 27 anos do ECA (Estatuto da Criança e do adolescente.
estiveram presentes vários CCA´s como: Ipava, Bandeirantes, Alto do Riviera, Santa Cecilia, Jardim Ibirapuera, entre outros.
Também estavam presentes alguns CJ´s (Centro de Juventude).
Foram realizadas oficinas de capoeira e maculelê na área externa do CEU Guarapiranga.
Houve outras atividades espalhadas pelo CEU, como hip-hop, grafite e percussão.
A oficina de capoeira abordou sobre aspectos históricos da identidade cultural e também sobre a importância do ECA.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019
Capoeira na Casa Amarela - Paço Júlio Guerra
As oficinas que ocorreram em 2015, no Largo 13 de Maio em Santo Amaro.
Saiu uma turminha legal de capoeira dessas oficinas,
cada dia era uma surpresa diferente,
turma dedicada e participativa, sempre ao final das oficinas uma sensação muito boa de dever cumprido,
mulherada porreta,
"preste bem muita atenção no que o Renato vai falar..."
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019
Eu vou pra Palmares
Minha visita a Serra da Barriga no Quilombo dos Palmares em Alagoas.
A terra livre onde viveu grandes guerreiros(as) como Zumbi, Dandara, Ganga Zumba, Acotirene, Aqualtune entre outros guerreiros anônimos mas com grande valia.
Eu vou pra Palmares(Dugueto Shabazz)
Depois que a noite cair e a treva
dominar
O cagueta dormir e o sentinela passar
Eu vou de novo fingir quando silencio reinar
Aí vou sorrir quando o candeeiro apagar
Trincar por cima do pano para a corrente quebrar
Desmuquiar o aço faca de cortar jugular
Arrebentar os grilhão pro meu sangue circular
Chamar os nego irmão forte pra capoeirar
Vamo rezar um duá depois do salatul ichá
Guardar palavra de Alalh amarrar no patuá
Uma estrela e o crescente para nos guiar
Vamos sentido oriente que eu conheço um lugar
Aonde não tem sinhô aonde não tem sinhá
E o nego pode comê o que o nego plantar
Onde morrer é melhor viver pra paz é lutar
'Conteça o que acontecer nóiz tamo indo pa lá
Mesmo que eu tenha que cruzar terras e mares
Eu vou pra Palmares eu vou pra Palmares
Mesmo que no caminho me sangrem os calcanhares
Eu vou pra Palmares eu vou pra Palmares
Mesmo que os inimigos contra nós sejam milhares
Eu vou pra Palmares eu vou pra Palmares
Enfrento os Borba Gato e os Raposo Tavares
Eu vou pra Palmares eu vou pra Palmares
Vamo render o capitão quebrar a louça do barão
Sacudir o casarão despojar os dobrão
Levar as filhas do sinhô que vai morrer do coração
Tocar fogo na capela e no barracão
Vamo de a pé embrenhar no meio da escuridão
E quando mata adentrar onde num entra alazão
Cor do nego vai camuflar e Allah vai dar proteção
Mãe natureza ajudará abrindo ventre e coração
Subir que nem Sucupira e confundir direção
Sem rastro os astros testemunharão
Mal da mata vai assolar e causar desolação
Inimigos no caminho todos sucumbirão
Vamo cantá uma canção hino de libertação
Antiga cantiga mandinga mantida recordação
A fé tá no tessubá promessa tá no Alcorão
Faz parte da nossa crença lutar contra a escravidão
Mesmo que eu tenha que cruzar terras e mares
Eu vou pra Palmares eu vou pra Palmares
Mesmo que no caminho me sangrem os calcanhares
Eu vou pra Palmares eu vou pra Palmares
Mesmo que os inimigos contra nós sejam milhares
Eu vou pra Palmares eu vou pra Palmares
Enfrento os Borba Gato e os Raposo Tavares
Eu vou pra Palmares eu vou pra Palmares
Mesmo que eu tenha que cruzar terras e mares
Mesmo que eu tenha que cortar serras e ares
E que meu sangue regue o chão solo de nossos lares
Pois todos quilombolas são nossos familiares
Índios e foras da lei renegados e populares
Mal quistos e mal vistos vindos de vários lugares
Você não tá sozinho por que nós somos seus pares
No levante contra bandeirantes militares
E se lealdade ao justo Rei jurares
E com as próprias mãos paliçadas cavares
Se por amor a justiça a causa amares
E por causa da justiça ao amor armares
Quando rufares tambor quando tambor rufares
Que me sangrem os calcanhares contra nós sejam milhares
É tempo de defender nossas raízes milenares
Se esperamos vacilamos vamos todos pra Palmares
Mesmo que eu tenha que cruzar terras e mares
Eu vou pra Palmares eu vou pra Palmares
Mesmo que no caminho me sangrem os calcanhares
Eu vou pra Palmares eu vou pra Palmares
Mesmo que os inimigos contra nós sejam milhares
Eu vou pra Palmares eu vou pra Palmares
Enfrento os Borba Gato e os Raposo Tavares
Eu vou pra Palmares eu vou pra Palmares
O cagueta dormir e o sentinela passar
Eu vou de novo fingir quando silencio reinar
Aí vou sorrir quando o candeeiro apagar
Trincar por cima do pano para a corrente quebrar
Desmuquiar o aço faca de cortar jugular
Arrebentar os grilhão pro meu sangue circular
Chamar os nego irmão forte pra capoeirar
Vamo rezar um duá depois do salatul ichá
Guardar palavra de Alalh amarrar no patuá
Uma estrela e o crescente para nos guiar
Vamos sentido oriente que eu conheço um lugar
Aonde não tem sinhô aonde não tem sinhá
E o nego pode comê o que o nego plantar
Onde morrer é melhor viver pra paz é lutar
'Conteça o que acontecer nóiz tamo indo pa lá
Mesmo que eu tenha que cruzar terras e mares
Eu vou pra Palmares eu vou pra Palmares
Mesmo que no caminho me sangrem os calcanhares
Eu vou pra Palmares eu vou pra Palmares
Mesmo que os inimigos contra nós sejam milhares
Eu vou pra Palmares eu vou pra Palmares
Enfrento os Borba Gato e os Raposo Tavares
Eu vou pra Palmares eu vou pra Palmares
Vamo render o capitão quebrar a louça do barão
Sacudir o casarão despojar os dobrão
Levar as filhas do sinhô que vai morrer do coração
Tocar fogo na capela e no barracão
Vamo de a pé embrenhar no meio da escuridão
E quando mata adentrar onde num entra alazão
Cor do nego vai camuflar e Allah vai dar proteção
Mãe natureza ajudará abrindo ventre e coração
Subir que nem Sucupira e confundir direção
Sem rastro os astros testemunharão
Mal da mata vai assolar e causar desolação
Inimigos no caminho todos sucumbirão
Vamo cantá uma canção hino de libertação
Antiga cantiga mandinga mantida recordação
A fé tá no tessubá promessa tá no Alcorão
Faz parte da nossa crença lutar contra a escravidão
Mesmo que eu tenha que cruzar terras e mares
Eu vou pra Palmares eu vou pra Palmares
Mesmo que no caminho me sangrem os calcanhares
Eu vou pra Palmares eu vou pra Palmares
Mesmo que os inimigos contra nós sejam milhares
Eu vou pra Palmares eu vou pra Palmares
Enfrento os Borba Gato e os Raposo Tavares
Eu vou pra Palmares eu vou pra Palmares
Mesmo que eu tenha que cruzar terras e mares
Mesmo que eu tenha que cortar serras e ares
E que meu sangue regue o chão solo de nossos lares
Pois todos quilombolas são nossos familiares
Índios e foras da lei renegados e populares
Mal quistos e mal vistos vindos de vários lugares
Você não tá sozinho por que nós somos seus pares
No levante contra bandeirantes militares
E se lealdade ao justo Rei jurares
E com as próprias mãos paliçadas cavares
Se por amor a justiça a causa amares
E por causa da justiça ao amor armares
Quando rufares tambor quando tambor rufares
Que me sangrem os calcanhares contra nós sejam milhares
É tempo de defender nossas raízes milenares
Se esperamos vacilamos vamos todos pra Palmares
Mesmo que eu tenha que cruzar terras e mares
Eu vou pra Palmares eu vou pra Palmares
Mesmo que no caminho me sangrem os calcanhares
Eu vou pra Palmares eu vou pra Palmares
Mesmo que os inimigos contra nós sejam milhares
Eu vou pra Palmares eu vou pra Palmares
Enfrento os Borba Gato e os Raposo Tavares
Eu vou pra Palmares eu vou pra Palmares
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