quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Comemoração do dia Mulher Negra latina americana e caribenha- CM Natalia Fiu











 

Povos pretos e povos indígenas com Casé e Saloma

Grande honra estar com essas feras, fonte de sabedoria, histórias e memórias.



Samba e tambor- Mestre Limãozinho e família Menezes

 

Com a participação do mano Pedro na atividade do Mestre Limãozinho no Sesc, fizemos uma grande festa, juntamente com o tambor de crioula! Viva a cultura brasileira que é negra e indigena!



Dona Anicide a Rainha de Capivari

Para mim uma grande honra conhecer essa mulher preta, poeta e simbolo de resistência.

Batuque de umbigada expressão cultural negra do interior de São Paulo!

Como ela mesma canta:
 " Não fui escutar conselho de mamãe, que sofrimento eu passei, pensei que tinha um milhão de amigo mamãe até agora não encontrei ninguém!"

 

Voa, voa, voa Andorinha

 

Na capoeira existe uma gama de possibilidades, uma delas é habilidade de acrobacias.
A aluna Jamil do Paraisópolis vem se destacando cada dia mais com a insistência nos treinos nessa busca pela eficácia do movimento, e vem trazendo a potência e ancestralidade do poder da mulher negra ela é a primeira aluna das 240 crianças do espaço que conseguiu fazer o mortal jogado sozinha!
É um grande feito, é uma sensação de liberdade que só quem faz pode expressar.
A importância de ter alguém do lado para te segurar se você caso cair, isso é filosofia de vida. E a auto confiança de poder executar o movimento com autonomia, mas sempre lembrando quem contribuiu nesse processo.
Também temos o mortal facão feito pelo aluno Guilherme.



E o mortal "de parede" feito na árvore.



Linguagem Interna - Poema da aluna Endy (Sorriso)

 A capoeira está no nosso intimo no nosso DNA e ancestralidade. Endy através das sua vivências com a capoeira nos deu esse grande poema de presente.


Linguagem interna

 

Meu corpo ouviu muitos detalhes

E agora quer falar por dentro da minha voz

A minha vida não é uma busca por religião

Mas sim, pela beleza que as forças ressoam em meu coração

 

Meu corpo é um horizonte com 256 fontes

Carrego todos os minerais em meus astrais

As águas modelam meus ritmos ancestrais

As cores fundem as minhas formas

Os sons criam a minha história

Minha pele ressoa ecoa voa

aí na boa, vou Sambar e nesta roda vou suar

 

Da-me tua mão e vamos cirandar

 

meu corpo todo é respiração

Sambo sem contradição

Meu suor respinga nesta terra

pra evocar uma tradição

Meu corpo carrega sinais

de toda figura que faz

Pois vivo através dos imateriais

Posso cortar minha intuição

Se preservar uma imposição

 

Da-me tua mão e vamos cirandar

 

Corpo leve, vem me confiar

Observa os teus pássaros e vamos cantar

Contempla o mar, pra se armar

Dança no corpo dos bichos

pra se tornar

 

Dá-me tua mão e vamos cirandar

 

Deixa a brincadeira nos levar

Encontro teu umbigo

pra brincar, dançar e cantar

 

Da-me tua mão e vamos cirandar

 

Coragem e força hei de forjar

Batalhar por uma Aldeia inteira

Com dois bastões de madeira

 

Da-me tua mão e vamos cirandar.